"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”.
(Dalai Lama)


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FELIZ 2010!



Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Reflexões de Final de Ano

Dias desses, assistindo a um capítulo de Viver a Vida, onde retratava a noite de Natal, uma personagem recitou um poema do Mario Quintana (adoro!) ... encontrei num blog sobre este grande e querido poeta brasileiro (Quintana Eterno):

"O ano está agonizando, melhor momento para refletirmos sobre a vida e sobre o futuro não há. Reflitamos embalados nos pensamentos quintanianos tão bem expressos na forma de poesias. E nada melhor que começarmos com
ESPERANÇA, aquela que cai quando chega no décimo segundo andar (ou mês) e renasce teimosamente."



ESPERANÇA

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana


FELIZ 2010 !!!

Extraído de QUINTANA ETERNO

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mundo cor-de-rosa

Nem azul, nem amarelo – estudo revela que mulher gosta mesmo é de rosa


Azul para meninos, rosa para meninas. Desde pequenos, aprendemos que é dessa forma. Depois, percebemos que não é bem assim, mas, não adianta, nos ensinaram muito bem: azul continua sendo para homens e rosa, para mulheres. Agora, sabe-se que essa história tem fundo de verdade, ou melhor, de ciência. Um grupo de pesquisadores do Instituto de Neurociência da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, descobriu que não é mito - as mulheres preferem mesmo o rosa.

A explicação está na evolução. Depois de milhares de anos coletando frutos avermelhados, não teve escapatória - as mulheres aprenderam que o rosa era a garantia de sobrevivência, pois tinham que distinguir o que era fruto e o que não era em ambientes predominantemente verdes. Os cientistas ainda constataram, curiosamente, que todos os participantes da pesquisa - homens e mulheres britânicos e imigrantes asiáticos -, voluntários, preferiram o azul na escala de cor azul-amarelo. De acordo com o estudo, isso prova que não apenas o rosa é a cor queridinha das mulheres, mas também o lilás.

A diferenciação entre os sexos através da cor só se dá quando eles e elas precisam escolher a preferida na escala vermelho-verde. Aí sim as mulheres ficam com os tons avermelhados e os homens, com o verde. A diferença é tão clara que os pesquisadores conseguiram até mesmo calcular a probabilidade de acertar o sexo dos voluntários apenas avaliando suas preferências pelas cores.


Extraído de BOLSA DE MULHER

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

20 Coisas que a internet está destruindo


Desde que o uso da internet se generalizou, há cerca de 10 anos, provocou grandes mudanças nas nossas vidas, algumas positivas, outras negativas.
Tarefas que precisavam de dias para serem feitas, hoje são realizadas em minutos, enquanto tradições e habilidades que surgiram e cresceram ao longo dos séculos, hoje não passam de redundâncias.
Confira abaixo uma lista com 20 coisas, entre hábitos e posturas sociais, que a internet está destruindo:

A arte de discordar educadamente
A internet aguçou o tom dos debates. A intolerância e falta de educação reina absoluta principalmente nos comentários dos blogs. Hoje em dia é normal discordar de qualquer coisa não com argumentos, mas com: "vai tomar no cu", "você é um filho da puta" ou "este blog é uma merda"

O respeito pelos mortos
O Twitter se tornou uma tribuna aberta para piadas sobre a morte de pessoas famosas. 99,9% de muito mau gosto.

Adolescentes ansiosos pela sua primeira Playboy
Na minha época, um garoto de 13, 14 anos que possuia uma revista playboy era considerado pelos amigos quase um deus. Hoje a onipresença de pornografia gratuita e pesada na internet acabou com um dos mais importantes ritos de passagem para os meninos adolescentes: a compra de revistas de sacanagem. Porque tremer na banca para comprar a Playboy se você pode baixar montanhas de obscenidades direto no seu quarto?

Lojas de discos
Em um mundo onde as pessoas não estão dispostas a pagarem por música, cobrar delas R$ 30 por 12 músicas dentro de uma frágil caixa de plástico, definitivamente, não é um bom modelo de negócio. Mas também perdeu-se a oportunidade de vasculhar com os dedos, pilhas de CDs e discos e encontrar as vezes, verdadeiras preciosidades e também a oportunidade de paquerar e fazer novos amigos.

Ouvir um disco do início ao fim
Os mp3 são um dos benefícios da internet. Por um lado, não é mais preciso aguentar oito músicas chatas para poder ouvir uma ou duas que valem a pena. Mas, por outro lado, álbuns que realmente valem a pena não terão a audiência que merecem.

Escrever cartas
E-mail é mais rápido, barato e conveniente. Receber uma carta escrita à mão de um amigo se tornou um prazer raro, e até nostálgico. Como consequencia, frases de despedida como “Com as melhores saudações” ou “Um grande abraço” foram substituídas por um simples e imbecil “Valeu”.

Pontualidade
Na era pré-internet e pré-celular , as pessoas precisavam manter seus compromissos e chegar ao local combinado na hora certa. Enviar mensagens de texto cinco minutos depois do compromisso para avisar os amigos do atraso se tornou uma das grosserias comuns da era da conectividade.

Listas de telefone
Você pode encontrar tudo que quiser na internet, com dados muito mais completos do que as antigas e mofadas Páginas Amarelas. Mas o que você faz quando fica sem conexão?

Memória
Quando quase todo fato, não importa quão obscuro e misterioso, pode ser esmiuçado em segundos através do Google ou do Wikipedia, o “mero” armazenamento e recuperação de conhecimentos em sua mente se tornou menos valorizado.

Concentração
Quem, entre o Gmail, o Twitter, o Facebook e o Google News, consegue trabalhar? Uma nova tendência de distúrbio de concentração que se desenvolve.

Decorar números de telefone
Depois de digitar os números na agenda do seu celular, você nunca mais vai olhar para eles de novo. Você se lembra de cabeça os telefones de sua família?

Teorias conspiratórias
A internet é constantemente repudiada como dominada por pessoas excêntricas, mas, ao longo dos anos, se mostrou muito mais propensa para desacreditar teorias conspiratórias em vez de perpetuá-las.

Preencher formulários na última página dos livros
O mais próximo disso hoje são os serviços das livrarias virtuais como “Clientes que compraram este livro também compraram…”

Álbuns de fotos e projeções de slides
Facebook, Flickr e sites de impressão de fotos como Snapfish são a nova maneira pela qual compartilhamos nossas fotos. No início deste ano, a Kodak anunciou estar descontinuando a produção do seu clássico filme Kodachrome por falta de demanda.

Depender de agentes de viagens para marcar férias
Para embarcar em uma viagem de férias, não precisamos mais passar obrigatoriamente pelo agente de viagens, que tenta insistentemente vender aquele pacote “imperdível”. Sites especializados montam a viagem dos sonhos dentro do orçamento possível.

Relógios de pulso
Ficar mexendo no bolso para pegar seu celular pode não ser tão elegante quanto olhar para um relógio de pulso, mas é mais econômico e prático do que andar por aí com dois equipamentos.

Artistas ainda não descobertos
Colocar suas pinturas ou poemas online é tão fácil, que os artistas desconhecidos não têm mais desculpas.

Matar tempo
Quando foi a última vez que você passou uma hora inteira olhando o mundo pela janela, "pensando na morte da bezerra"? Ou simplesmente sentado fazendo nada? A atração da internet sobre a nossa atenção é implacável e, cada vez mais, difícil de resistir.

Assistir televisão acompanhado
A internet permite que parentes e amigos assistam os mesmos programas em diferentes horários e em diferentes lugares, acabando com o significado daquele que foi um dos mais atrativos apelos culturais da classe média, a experiência compartilhada. Programas para assistir televisão juntos, se ainda existem, se limitam a eventos esportivos e reality shows.

O intervalo de almoço
Você deixa o seu computador para almoçar? Ou come um sanduba enquanto responde e-mails pessoais e bate papo no MSN?


Extraído de ACIDEZMENTAL

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

VOZ

Enganam-se os que dizem que nos ensinaram a falar.

O que realmente nos ensinaram foi calar. Calar sentimentos e sensações, medos e emoções. Alguns recuperam a fala na adolescência, protestam e gritam, mas os adultos os silenciam!

Depois, poucos recuperam sua voz. Muitos vão pela vida afora silenciosos, carregando dúvidas, receios e sonhos. Se tu és um destes não desanimes, alguém, um dia, por muito amar-te, arrancará do fundo de ti as palavras que te sufocam!


Erzsebet Mangucci

domingo, 30 de agosto de 2009

Poema das Flores


Quando por suposto
falamos num dialeto atrevido,
eu bem recordo...

Das tantas flores, que lá
já estão sempre a querer nos agradar.
Exalando uma fragrância gostosa,
só com o intuito de nos embriagar.

E assim são as rosas, magnólias,
malvas, e vitorias... Cada uma desprendendo
suas essências... Que sem querer nos faz parar no tempo
para delas vir logo desfrutar.

E assim desfrutamos de um modo
bonito e elegante, com a certeza de por uma delas,
nos apaixonar. E no fogo inebriante da paixão,
nos fala alto o coração... Que por elas nos é tomado
por inteiro enquanto doravante
elas vêm, e um dia vão!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Óleos hidradam, mas modere


Óleos corporais hidratam, mas pedem moderação

Uso diário do produto pode deixar a pele opaca e mais oleosa


Os óleos de banho caíram no gosto das mulheres brasileiras quando o assunto é ter uma pele com o toque da seda. Nas prateleiras, as opções são as mais variadas: óleo com função de sabonete, óleo bifásico, trifásico, óleo perfumado, entre outros, que prometem uma pele mais bonita, cheirosa e hidratada. Mas será que o produto é indicado para todo tipo de pele? Quem tem pele oleosa pode usar?

O dermatologista Marcelo Bellini sugere diversas dicas de como aproveitar ao máximo os benefícios do produto, sem precisar exagerar na dose.

Funções distintas
A primeira etapa para acertar a escolha do cosmético é entender as principais diferenças entre cada um deles. "Em geral, os óleos de banho (bifásico ou trifásico) servem para hidratar a pele e remover as células mortas , explica Bellini. "Isso porque, eles contêm produtos emolientes, hidratantes, condicionantes e lubrificantes em sua formulação."O bifásico combina duas fases - uma oleosa e outra aquosa -, promovendo a hidratação e prevenindo o ressecamento da pele. O trifásico assume as mesmas funções, mas também é enriquecido por um óleo vegetal, que traz o adicional de hidratação profunda.

De olho no rótulo
Verificar a composição do produto é essencial para garantir bons resultados, caso contrário, a absorção na pele fica comprometida e até alergias podem aparecer. Os óleos de banho feitos à base de óleo vegetal são mais indicados, porque formam uma película protetora na pele e retêm a água na pele, evitando a desidratação e proporcionando maior maciez. "Os produtos à base de óleo mineral trazem riscos de alergias, em razão dos compostos de sua formulação, além de serem menos eficientes", avalia o dermatologista. Para tanto, e só ficar de olho na embalagem do produto. Lá você encontra o tipo de óleo usado na fabricação. "Atualmente, as novas versões estão substituindo o óleo mineral pelos vegetais ou, ao menos, adicionando uma percentagem do vegetal à fórmula", diz Bellini.

Antes ou depois do banho? Enxágua ou não enxágua? O especialista explica que o uso do produto depende, mais uma vez, de sua formulação. "Alguns produtos, especialmente os com base de óleo vegetal, podem ser utilizados até mesmo antes do banho. Assim, a pele fica protegida da desidratação e das impurezas da água do chuveiro", salienta.

Além disso, seguir as indicações da prescrição no rótulo é fundamental. Quando as formulações são mais fortes - seja pela essência, pelo corante ou pela ação hidratante - é preciso passar ao menos uma ducha sobre o corpo depois da aplicação do óleo para evitar o risco de alergias. Outro problema é a sua consistência gordurosa demais. Alguns produtos são tão pegajosos que acabam impregnando no corpo, passando uma sensação de pele oleosa ao longo do dia.

Evite o excesso
E dá para substituir o hidratante pelo óleo e banho? Cá para nós, é bem mais prático aplicar o óleo corporal de baixo do chuveiro do que passar o creminho pelo corpo todo depois. Mas não tem muito jeito não. Já que o uso do óleo corporal não é indicado para uso diário. "Como o óleo tem o poder de formar um filme protetor na pele, seu uso exagerado pode tampar os poros e aumentar a oleosidade por ele reter o líquido natural do corpo", alerta o especialista. Outro fator é que as camadas de película que se formam no tecido vão deixando a pele opaca e sem vida ao longo do tempo justamente por não deixar o hidratante penetrar e nem a água limpar corretamente. Uma dica para quem adora o ritual, é optar pela esfoliação a cada 10 dias, que acaba com a oleosidade e impurezas.

Quem tem pele normal podem passar o produto no corpo a cada dois dias. Mas quando a pele é oleosa o ideal é passar uma ou, no máximo, duas vezes por semana além de optar por uma versão para esse tipo de pele. "Caso contrário, essa oleosidade pode aumentar graças à grande ação hidratante presente na maioria dos produtos", explica.

Regiões do corpo
O óleo de banho não deve ser passado em determinadas partes do corpo, mesmo em pessoas que apresentam a pele mais ressecada. "No rosto e nas áreas mais oleosas, como costas e região peitoral, o uso do óleo deve ser evitado, caso contrário, a oleosidade será potencializada", finaliza Bellini.


Extraído de YAHOO - MINHA VIDA

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Começar de novo



Quantas vezes pensamos:
Ah, se eu pudesse começar de novo, faria tudo diferente...

Começar de novo não é necessariamente começar novo. Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, pense novo. Às vezes, essas oportunidades chegam em forma de rupturas, mudanças dramáticas, perdas, rejeição, doenças. Às vezes, a chance se esconde no fim das grandes crises, das guinadas da sorte, das puxadas de tapete. Às vezes, só criamos coragem depois que perdemos o rumo, o chão. Na maior parte das vezes, só enxergamos com clareza quando estamos de fora.

Começar novo não é reiniciar, é inventar outro padrão. É preciso reconhecer os erros, os nossos e os alheios, as fraquezas, os excessos, os entraves. Começar novo é permitir-se inclusive novos enganos, erros, fragilidades mas não os mesmos.

Só quem já apanhou da vida é capaz dessa façanha: passar os planos a limpo, faxinar os porões do coração, despedir-se daquelas dores crônicas, libertar-se do passado. Quando os velhos modelos falem, os antigos códigos não dizem mais nada, o futuro imaginado desaparece e até os sonhos murcham mas a despeito de tudo você percebe saídas, diagnostica a crise, identifica as fragilidades e não se dá por vencido, nesse momento você está engendrando o novo. Não uma retomada mas uma nova história.

Só quem viveu bem suas perdas e enganos pode começar novo. Só quem conhece o peso do fracasso, da solidão e da esperança perdida pode trocar de pele, escolhas, script. Como disse o filósofo: "O que não me mata, me fortalece". Alguns caminhos, erros e ideais só se percorre, comete e persegue uma vez. Muitos deles têm prazo de validade. Nossas escolhas, certezas e sonhos não são estáticos nem imexíveis; muitas vezes são eles que se mudam de nós, desistem de nós. Insistir é burrice, é prolongar o desgaste.

Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, seja generoso, diga sim, surpreenda-se e experimente ser a pessoa que você se tornou depois que enfrentou suas noites traiçoeiras, chorou suas perdas, atravessou seus desertos, matou seus leões.

Extraído de M de Mulher

domingo, 5 de julho de 2009

Gladiadores e Leões

Somos gladiadores ou leões nas arenas de hoje?
É preciso refletir e deixar a vida entrar pela janela

Nas arenas, a mais famosa era o Coliseu de Roma, os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens). O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.

A luta entre gladiadores fazia parte da política do "pão-e-circo" instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.

O despertador toca novamente e é como se fossemos soltos das jaulas. Tomamos o banho e o café matinal nos preparando para mais uma jornada. Tudo é feito de forma mecânica às pressas. Enfrentamos os ônibus lotados, o trânsito caótico, as buzinas disparando... Pessoas estressadas, sem brilho nos olhos, com todas as preocupações estampadas no rosto...

Gente cada vez mais doente por uma alimentação precária nos fast-foods, "colocando pra dentro" qualquer coisa que dê tempo de absorver; fumando um cigarro após o outro pra "agüentar" a pressão.

O contato humano cada vez mais escasso, afinal hoje se pode mandar um abraço para as pessoas que mais se ama por e-mail ou pelo celular. Ligamos a tv no noticiário, compramos o jornal, acessamos os sites na Internet as notícias sempre as mesmas quem morreu dessa vez? Qual bomba foi lançada? Que guerra começou? Um novo flagrante de pedofilia. Fome em diversos países.

Ah, mas que bom que no meio disso tudo tem o futebol pra nos entreter e nos divertir! Ufa... Será mesmo? Mais uma vez a política pão-e-circo se repete e todos nós talvez estejamos numa grande arena assistindo e aplaudindo as mesmas cenas de épocas atrás.

Somos leões loucos e famintos de coisas que nem sabemos o que? Ou gladiadores lutando e nos defendendo para continuarmos vivos?

Quantas vezes agimos ainda em nosso estado mais primitivo, negando tudo o que a nossa alma nos pede?

No fim do dia, quantas vezes somos corpos entregues à cama sem força, sem prazer e sem energia?

Precisamos ter coragem de ver o que estamos fazendo conosco e para onde estamos indo.

Observarmos as prioridades de nossa vida, se estamos dando atenção a elas, se estamos negando a nós mesmos, com a desculpa de estarmos cuidando de outros.

Estamos nos escondendo atrás dos problemas que nós mesmos criamos? Acreditamos verdadeiramente que somos capazes de realizar mudanças?

É preciso observar se estamos sabotando tantas oportunidades de expandir nossas emoções. Se estamos nos permitindo sentir a vida.

Precisamos ter coragem de sair das arenas e ver novas paisagens:

Experimentar calor humano;

Largar o telefone, o computador e nossas zonas de conforto para irmos abraçar alguém que amamos;

Olhar cada um nos olhos para marcar o espírito das pessoas com nossa presença de luz; Afagar e ser afagado;

Vivenciar o quanto realmente não podemos viver numa ilha, pois precisamos uns dos outros; Perceber que a gratidão é o melhor caminho para a felicidade.

E que saibamos ofertar ao outro tudo aquilo de que verdadeiramente nos alimentamos. Nem pão, nem circo, mas as coisas que fazem a vida sim, valer a pena!

Que pratiquemos ver, sentir, ouvir e respirar a essência de todas as coisas!


Extraído de MINHA VIDA

domingo, 8 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Alma de Mulher

Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gera.
Que dá as asas, ensina a voar, mas que não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como numa mágica transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte para dar os ombros pra quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber entender a
Alma da Mulher!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

História do Carnaval


Embora tenha anos de tradição no Brasil e no mundo, o carnaval não começou com escolas de samba desfilando pelas ruas e mulheres bonitas sambando com fantasias superproduzidas. A história da festa que hoje mobiliza milhares de pessoas durante o ano tem início controverso: alguns dizem que já existiam comemorações parecidas nas sociedades greco-romanas e egípcias da antiguidade, e outros argumentam que o verdadeiro carnaval nasceu na Idade Média, com o surgimento da Quaresma criada pela igreja Católica.

Segundo o pesquisador Felipe Ferreira, autor de "O livro de ouro do carnaval brasileiro", as comemorações pagãs antes de Cristo foram precursoras de todo tipo de festa publica e não apenas do carnaval. Em seu livro, ele escreve que as festas em homenagem à deusa Isis ou ao deus Baco, por exemplo, incluíam pessoas mascaradas, bebidas e outros excessos. Mas foi só nos primeiros séculos da era cristã que há relatos mais detalhados de festas que juntam máscaras, fantasias e desfiles.

Segundo ele, nesse sentido, o conceito de carnaval é duplo, podendo significar tanto um espírito festeiro, que pode se manifestar em qualquer época do ano, quanto o carnaval em si. “Em suma, no carnaval existe carnavalização, mas nem toda carnavalização é um carnaval”, escreve.

'Bota-fora' para a Quaresma
No ano de 604, o papa Gregório I definiu que, num período do ano, os fiéis deveriam se dedicar exclusivamente às questões espirituais. Seriam 40 dias em que se deveria evitar sexo, carnes vermelhas e festas. Quase quinhentos anos depois, a irmandade católica definiu as datas oficiais da chamada 'Quaresma', e o primeiro dia dela se chamaria ‘quarta-feira de cinzas’.

Aconteceu que os dias antes dessa quarta-feira começaram a ser de intenso consumo de carnes, bebidas e de festa. A esse período deu-se o nome de ‘adeus à carne’, ou ‘carne vale’ em italiano, que, depois, passou a ser ‘carnevale’. A palavra virou sinônimo do que seria uma espécie de antônimo da Quaresma. “As ruas enchiam-se de gente fazendo tudo aquilo que não se devia ou não se podia fazer durante o resto do ano. [...] O que dava o caráter especial ao carnaval era a grande concentração de brincadeiras num mesmo período, a proximidade com a longa abstinência com a Quaresma e o fato de a coisa toda ter dia e hora marcados para acabar”, escreve Felipe Ferreira.

Os dias de festa antes da Quaresma passaram a ser apoiados, embora não oficialmente, pela própria igreja, que dessa maneira podia cobrar mais rigor religioso no período pós-folia.

Durante a Idade Média, o 'bota-fora' para a Quaresma tinha máscaras e fantasias. As mais comuns eram de urso e de homem selvagem. Em peças teatrais, que se tornaram uma das principais atrações das comemorações carnavalescas, o 'Senhor Carnaval' lutava contra a 'Dona Quaresma'. Nessa época, os jovens eram os grandes organizadores das brincadeiras de carnaval, formando grupos (as 'sociedades alegres') e se apresentando na cidade.

Carnaval virou chique em Paris
Com o passar do tempo, as festas antes da Quaresma tornaram-se mais elaboradas e elitizadas. Em Veneza, por exemplo, a temporada passou a começar no início de janeiro. No período Iluminista, até óperas celebravam o carnaval italiano e os mascarados andavam por toda a parte de Veneza. Na França, o rei Luis XIV comandava ele próprio bailes nos salões reais.

Mas a invenção do carnaval como o conhecemos hoje, com bailes e desfiles de fantasiados, aconteceu na Paris do séc XIX, mais precisamente em 1830. “Os donos do poder parisiense rapidamente perceberam os prazeres e as lucrativas negociações que poderiam resultar das festas carnavalescas” escreveu Felipe Ferreira.

A burguesia parisiense passou a patrocinar os maiores bailes a fantasia da temporada e surgiu a noção de mistura entre as classes sociais. Foi esse modelo de carnaval que mais tarde seria adotado no Brasil.

No Brasil, a mistura
Os festejos nos dias que antecediam a Quaresma no Brasil recém-colonizado aconteciam da maneira lusitana. As brincadeiras se chamavam 'entrudo' e consistiam em jogar água, pós, perfumes e outros líquidos, ovos, sacos de areia, entre outras coisas sobre os pedestres. A brincadeira era considerada violenta e chegou a deixar mortos no país.

"Isso mudou no começo do século XIX, quando o país foi se tornando mais desenvolvido, e quis se livrar do passado português. Uma das formas de se distanciar da ex-metrópole era acabar com esse costume do entrudo, que era considerado ultrapassado, selvagem e grosseiro. Para isso, a burguesia do Rio de Janeiro procurou um modelo sofisticado de carnaval, que na época era o de Paris, com bailes e desfiles de carruagens", explica Felipe Ferreira.

Mas, segundo ele, essa presença de um novo tipo de carnaval, ao invés de acabar com as festas de rua, com o 'entrudo', fez uma mistura que não é nem só da elite nem só popular. "Começam a surgir formas de organização variadas como blocos, clubes, cordões e ranchos, que vão fazer com o que o carnaval carioca, que influencia o carnaval do Brasil todo, fique diferente dos carnavais de qualquer outro país", diz Ferreira.


CARNAVAL PELO MUNDO

Brazilian Day, EUA
O dia dos brasileiros em Nova York começou como uma festa comum na Rua 46, conhecida como a “rua dos brasileiros”, na década de 1980. Hoje, o Brazilian Day está entre os eventos étnicos mais importantes da cidade e reúne todos os anos milhares de pessoas ao longo de 25 quarteirões. A festa ocorre anualmente no mês de setembro e pinta os arredores da 6ª Avenida, em Manhattan, de verde e amarelo. Durante um final de semana é possível comer comida baiana, almoçar em churrascarias típicas e ouvir bandas “Made in Brazil”.

Carnaval de Veneza, Itália
Famosa por sua tradição, beleza, e pelo uso das máscaras, a festa de Veneza reúne o povo da cidade italiana em dias de apresentações teatrais, acrobacias e comilanças pelas ruas. De acordo com o site oficial do evento, “a festa dava às classes baixas a ilusão de poder em uma sociedade governada por poucos escolhidos; deste modo, as tensões sociais eram amenizadas e o consenso era mantido”.
Hoje, a festa italiana recebe pessoas do mundo todo e ocorrente entre o final de janeiro e o começo de fevereiro. Os desfiles informais de foliões mascarados transformam as ruas da cidade em verdadeiras passarelas e as crianças têm destaque com fantasias e maquiagens elaboradas.

Carnaval de Notting Hill, Inglaterra
A farra londrina ocorre desde 1965, na segunda semana de agosto. A tradição começou com os imigrantes vindos do Caribe e logo fez a cabeça dos ingleses. O ritmo caribenho domina o evento, que tem até um tipo de música próprio, a Soca – mistura de soul e calypso. Durante o feriado, milhares de pessoas vão ao Hyde Park para celebrar o carnaval, que tem premiação para bandas e apresentações diversas.

Carnaval de Colônia, Alemanha
Conhecida como a “quinta estação” de Colônia, o carnaval da cidade alemã é celebrado desde os meados do século XIX e tem apresentações em clubes e casas de shows e festa de rua. A grande parada ocorre na segunda-feira a chamada “Rose Monday”, antes da quarta-feira de cinzas, na mesma época do carnaval brasileiro. Neste dia, uma verdadeira procissão segue pelas ruas com três personagens principais: o príncipe, o camponês e a virgem. Doces e flores também são uma tradição nesta data. O carnaval de Colônia tem sua história preservada em um museu, aberto em junho de 2005.

Carnaval de Oruro, Bolívia
Com fundo mais religioso, a festa colombiana começa 40 dias antes da Páscoa e tem cerimônias sagradas e profanas. Grupos folclóricos apresentam coreografias e verdadeiros espetáculos cenográficos. Danças típicas como morenada, llamerada e tobas tomam as ruas e os estádios da cidade. Em 2001, o carnaval de Oruro foi declarado Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade pela Unesco.

Carnaval de Cádiz, na Espanha
As festas de Cádiz são famosas pelo tom de crítica e sátira sempre presente nas fantasias e números apresentados. Os rpincipais grupos chamados chirigotas, se apresentam no Teatro Falla numa competição concorrida pela melhor performance do ano, com repertório autêntico. Os coros são outra modalidade famosa da festa: pelas ruas, esses grupos tocam e cantam o tradicional “Tango de Carnaval”, cujo repertório varia de letras sérias a sátiras.


Extraído de GLOBO

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SIMPLES ASSIM

SIMPLICIDADE
(texto de Alexandre Garcia – jornalista)

É curioso observar com a vida nos oferece respostas ao mais variados questionamentos do cotidiano.
Vejamos:
- a mais longa caminhada só é possível passo a passo.
- o mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra.
- os milênios se sucedem, segundo a segundo.
- as mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes.
- a imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram, ambas, na simplicidade das sementes.
- não fosse a gota, não haveria chuvas.
- o mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos.
- a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo.
- as mais imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia.
- como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias.
- é quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à “Ave Maria” de Bach, e à “Aleluia” de Handel.
- o brilhantismo de Einstein e a ternura de Teresa de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal, e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço.
- Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão...
... de solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, no dia-a-dia.
Ninguém pode mudar o mundo.
Mas podemos mudar uma pequena parcela dele; esta parcela que chamamos de “Eu”.
Não é fácil, nem rápido.
Mas vale a pena tentar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

FELIZ 2009 !!!


Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e
correr o risco de viver seus sonhos.

(Charles Chaplin)



Espero que os nossos laços de amizade se estreitem, para que, junto aos meus amigos, possamos desfrutar de muitos momentos de felicidade e comemorar a alegria de viver.