"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”.
(Dalai Lama)


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Óleos hidradam, mas modere


Óleos corporais hidratam, mas pedem moderação

Uso diário do produto pode deixar a pele opaca e mais oleosa


Os óleos de banho caíram no gosto das mulheres brasileiras quando o assunto é ter uma pele com o toque da seda. Nas prateleiras, as opções são as mais variadas: óleo com função de sabonete, óleo bifásico, trifásico, óleo perfumado, entre outros, que prometem uma pele mais bonita, cheirosa e hidratada. Mas será que o produto é indicado para todo tipo de pele? Quem tem pele oleosa pode usar?

O dermatologista Marcelo Bellini sugere diversas dicas de como aproveitar ao máximo os benefícios do produto, sem precisar exagerar na dose.

Funções distintas
A primeira etapa para acertar a escolha do cosmético é entender as principais diferenças entre cada um deles. "Em geral, os óleos de banho (bifásico ou trifásico) servem para hidratar a pele e remover as células mortas , explica Bellini. "Isso porque, eles contêm produtos emolientes, hidratantes, condicionantes e lubrificantes em sua formulação."O bifásico combina duas fases - uma oleosa e outra aquosa -, promovendo a hidratação e prevenindo o ressecamento da pele. O trifásico assume as mesmas funções, mas também é enriquecido por um óleo vegetal, que traz o adicional de hidratação profunda.

De olho no rótulo
Verificar a composição do produto é essencial para garantir bons resultados, caso contrário, a absorção na pele fica comprometida e até alergias podem aparecer. Os óleos de banho feitos à base de óleo vegetal são mais indicados, porque formam uma película protetora na pele e retêm a água na pele, evitando a desidratação e proporcionando maior maciez. "Os produtos à base de óleo mineral trazem riscos de alergias, em razão dos compostos de sua formulação, além de serem menos eficientes", avalia o dermatologista. Para tanto, e só ficar de olho na embalagem do produto. Lá você encontra o tipo de óleo usado na fabricação. "Atualmente, as novas versões estão substituindo o óleo mineral pelos vegetais ou, ao menos, adicionando uma percentagem do vegetal à fórmula", diz Bellini.

Antes ou depois do banho? Enxágua ou não enxágua? O especialista explica que o uso do produto depende, mais uma vez, de sua formulação. "Alguns produtos, especialmente os com base de óleo vegetal, podem ser utilizados até mesmo antes do banho. Assim, a pele fica protegida da desidratação e das impurezas da água do chuveiro", salienta.

Além disso, seguir as indicações da prescrição no rótulo é fundamental. Quando as formulações são mais fortes - seja pela essência, pelo corante ou pela ação hidratante - é preciso passar ao menos uma ducha sobre o corpo depois da aplicação do óleo para evitar o risco de alergias. Outro problema é a sua consistência gordurosa demais. Alguns produtos são tão pegajosos que acabam impregnando no corpo, passando uma sensação de pele oleosa ao longo do dia.

Evite o excesso
E dá para substituir o hidratante pelo óleo e banho? Cá para nós, é bem mais prático aplicar o óleo corporal de baixo do chuveiro do que passar o creminho pelo corpo todo depois. Mas não tem muito jeito não. Já que o uso do óleo corporal não é indicado para uso diário. "Como o óleo tem o poder de formar um filme protetor na pele, seu uso exagerado pode tampar os poros e aumentar a oleosidade por ele reter o líquido natural do corpo", alerta o especialista. Outro fator é que as camadas de película que se formam no tecido vão deixando a pele opaca e sem vida ao longo do tempo justamente por não deixar o hidratante penetrar e nem a água limpar corretamente. Uma dica para quem adora o ritual, é optar pela esfoliação a cada 10 dias, que acaba com a oleosidade e impurezas.

Quem tem pele normal podem passar o produto no corpo a cada dois dias. Mas quando a pele é oleosa o ideal é passar uma ou, no máximo, duas vezes por semana além de optar por uma versão para esse tipo de pele. "Caso contrário, essa oleosidade pode aumentar graças à grande ação hidratante presente na maioria dos produtos", explica.

Regiões do corpo
O óleo de banho não deve ser passado em determinadas partes do corpo, mesmo em pessoas que apresentam a pele mais ressecada. "No rosto e nas áreas mais oleosas, como costas e região peitoral, o uso do óleo deve ser evitado, caso contrário, a oleosidade será potencializada", finaliza Bellini.


Extraído de YAHOO - MINHA VIDA

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Começar de novo



Quantas vezes pensamos:
Ah, se eu pudesse começar de novo, faria tudo diferente...

Começar de novo não é necessariamente começar novo. Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, pense novo. Às vezes, essas oportunidades chegam em forma de rupturas, mudanças dramáticas, perdas, rejeição, doenças. Às vezes, a chance se esconde no fim das grandes crises, das guinadas da sorte, das puxadas de tapete. Às vezes, só criamos coragem depois que perdemos o rumo, o chão. Na maior parte das vezes, só enxergamos com clareza quando estamos de fora.

Começar novo não é reiniciar, é inventar outro padrão. É preciso reconhecer os erros, os nossos e os alheios, as fraquezas, os excessos, os entraves. Começar novo é permitir-se inclusive novos enganos, erros, fragilidades mas não os mesmos.

Só quem já apanhou da vida é capaz dessa façanha: passar os planos a limpo, faxinar os porões do coração, despedir-se daquelas dores crônicas, libertar-se do passado. Quando os velhos modelos falem, os antigos códigos não dizem mais nada, o futuro imaginado desaparece e até os sonhos murcham mas a despeito de tudo você percebe saídas, diagnostica a crise, identifica as fragilidades e não se dá por vencido, nesse momento você está engendrando o novo. Não uma retomada mas uma nova história.

Só quem viveu bem suas perdas e enganos pode começar novo. Só quem conhece o peso do fracasso, da solidão e da esperança perdida pode trocar de pele, escolhas, script. Como disse o filósofo: "O que não me mata, me fortalece". Alguns caminhos, erros e ideais só se percorre, comete e persegue uma vez. Muitos deles têm prazo de validade. Nossas escolhas, certezas e sonhos não são estáticos nem imexíveis; muitas vezes são eles que se mudam de nós, desistem de nós. Insistir é burrice, é prolongar o desgaste.

Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, seja generoso, diga sim, surpreenda-se e experimente ser a pessoa que você se tornou depois que enfrentou suas noites traiçoeiras, chorou suas perdas, atravessou seus desertos, matou seus leões.

Extraído de M de Mulher

domingo, 5 de julho de 2009

Gladiadores e Leões

Somos gladiadores ou leões nas arenas de hoje?
É preciso refletir e deixar a vida entrar pela janela

Nas arenas, a mais famosa era o Coliseu de Roma, os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens). O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.

A luta entre gladiadores fazia parte da política do "pão-e-circo" instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.

O despertador toca novamente e é como se fossemos soltos das jaulas. Tomamos o banho e o café matinal nos preparando para mais uma jornada. Tudo é feito de forma mecânica às pressas. Enfrentamos os ônibus lotados, o trânsito caótico, as buzinas disparando... Pessoas estressadas, sem brilho nos olhos, com todas as preocupações estampadas no rosto...

Gente cada vez mais doente por uma alimentação precária nos fast-foods, "colocando pra dentro" qualquer coisa que dê tempo de absorver; fumando um cigarro após o outro pra "agüentar" a pressão.

O contato humano cada vez mais escasso, afinal hoje se pode mandar um abraço para as pessoas que mais se ama por e-mail ou pelo celular. Ligamos a tv no noticiário, compramos o jornal, acessamos os sites na Internet as notícias sempre as mesmas quem morreu dessa vez? Qual bomba foi lançada? Que guerra começou? Um novo flagrante de pedofilia. Fome em diversos países.

Ah, mas que bom que no meio disso tudo tem o futebol pra nos entreter e nos divertir! Ufa... Será mesmo? Mais uma vez a política pão-e-circo se repete e todos nós talvez estejamos numa grande arena assistindo e aplaudindo as mesmas cenas de épocas atrás.

Somos leões loucos e famintos de coisas que nem sabemos o que? Ou gladiadores lutando e nos defendendo para continuarmos vivos?

Quantas vezes agimos ainda em nosso estado mais primitivo, negando tudo o que a nossa alma nos pede?

No fim do dia, quantas vezes somos corpos entregues à cama sem força, sem prazer e sem energia?

Precisamos ter coragem de ver o que estamos fazendo conosco e para onde estamos indo.

Observarmos as prioridades de nossa vida, se estamos dando atenção a elas, se estamos negando a nós mesmos, com a desculpa de estarmos cuidando de outros.

Estamos nos escondendo atrás dos problemas que nós mesmos criamos? Acreditamos verdadeiramente que somos capazes de realizar mudanças?

É preciso observar se estamos sabotando tantas oportunidades de expandir nossas emoções. Se estamos nos permitindo sentir a vida.

Precisamos ter coragem de sair das arenas e ver novas paisagens:

Experimentar calor humano;

Largar o telefone, o computador e nossas zonas de conforto para irmos abraçar alguém que amamos;

Olhar cada um nos olhos para marcar o espírito das pessoas com nossa presença de luz; Afagar e ser afagado;

Vivenciar o quanto realmente não podemos viver numa ilha, pois precisamos uns dos outros; Perceber que a gratidão é o melhor caminho para a felicidade.

E que saibamos ofertar ao outro tudo aquilo de que verdadeiramente nos alimentamos. Nem pão, nem circo, mas as coisas que fazem a vida sim, valer a pena!

Que pratiquemos ver, sentir, ouvir e respirar a essência de todas as coisas!


Extraído de MINHA VIDA