"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”.
(Dalai Lama)


quinta-feira, 29 de maio de 2008

No centenário da imigração, quimono é peça-chave!

Ninguém há de negar que o Japão é um lugar em que tradição e modernidade convivem em harmonia. A tese fica ainda mais forte quando o assunto é moda. Tome o quimono como exemplo: a peça é uma herança milenar do vestuário local, que resiste na cultura daquele país em meio aos looks ousadíssimos dos jovens de Tóquio: modelitos inspirados em mangás, combinados a cabelos coloridos.

Em tradução literal, o quimono quer dizer “o que a pessoa veste”. Originalmente, portanto, referia-se a qualquer indumentária. Mas, hoje, quimono é só quimono: vestes longas, que levam mangas amplas e uma faixa, chamada de obi, presa na cintura.

As peças, que vestem crianças, homens e mulheres, com leves diferenças – os homens, por exemplo, amarram o obi mais abaixo da cintura – invadiram a Europa no século XIX. E, obviamente, viajaram nas malas dos imigrantes japoneses que chegaram nestas terras no navio Kasato Maru, aportado em Santos em junho de 1908.

É a chegada desse navio que marca a comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil. E o quimono é peça-chave nesta festa! Que tal colocar um deles no seu guarda-roupa?


Para saber mais:

Keikogi – espécie de quimono, usado como uniforme na prática de artes marciais.
Obi – faixa usada em volta do quimono.
Yukata – quimono casual e com tecido mais leve.
Katabira – quimono sem forro.
Kosode – quimono de mangas curtas.
Furisode – quimono de mangas longas.



Extraído de: CHIC NEWS

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